Não há necessidade de reinventar as coisas, costumo afirmar. Mas girando e torcendo, por vezes outras cores aparecem.
É curioso como a dinâmica de jogar histórias é pouco tratada na escrita de jogos. A autorização dos atos de fala (seus comandos de jogo) sempre me causou sofrimento. Seja jogando, seja criando.
A dinâmica das brincadeiras de jogar histórias costumam não ser codificadas. Há “regras não escritas” que orientam como as coisas rolam. E essas “regras não escritas” são pontos cegos na compreensão do design dos jogos.
Por isso considero uma análise sobre um “sistema de RPG” (termo um pouco complicado para mim) focada em regras e mecânicas, mas não nas dinâmicas de ativação de comandos de jogo e engajamento/desengajamento como incompletas.
Uma solução seria adensar o componente jogo dos rpgs. Mas, por outro lado, esviscero o componente brinquedo que eles carregam. Os procedimentos e orientações que sustentam as dinâmicas são cada vez mais centrais nos meus livros de brincar de inventar mentiras.
Ensaiei algumas mudanças em Gavaret e A Trupe, mas decidi ir além. Vou levar mais das nossas brincadeiras para os meus livros. Brincadeiras que mudam a forma pela qual jogamos histórias.
Em Tênis & Feitiços, eu te convido pra desaprender a jogar. Então, quando redescobrir a brincadeira, jogaremos juntos. 😉
Tênis & Feitiços é um brinquedo de jogar histórias sobre jovens que acabaram de descobrir poderes arcanos e têm de lidar com forças ocultas enquanto vivem dramas adolescentes.
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Lampião Game Studio 